ESTUDO APONTA AUMENTO DE CÂNCER EM POPULAÇÃO DE 20 A 49 ANOS
As estatísticas são do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Oito em cada dez pacientes atendidos pela instituição
são fumantes ou já foram.O consumo excessivo de álcool, presente em 50% dos casos, também chama atenção na pesquisa.
Combinados, os dois vícios formam uma dupla bastante perigosa, pois chegam a aumentar o risco de desenvolvimento desses
tumores em mais de cem vezes.
Como se não bastasse, os pacientes acometidos pelo câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados tardiamente. Segundo os
pesquisadores, 60% deles têm a doença constatada em estágio avançado, por vezes já espalhada para outras regiões do
corpo.
A observação cuidadosa e a rapidez no diagnóstico e tratamento podem mudar o curso da doença e fazer a chance de cura
passar dos 70%. O principal alarme é o olhar atento do dentista, médico ou agente de saúde uma vez que, antes de
aparecer nos exames de imagem, como a tomografia, a massa tumoral pode ser apalpada, ouvida ou vista a olho nu.
Manchas ou feridas nos lábios, língua e restante da boca que não somem em duas semanas; machucados causados por próteses
dentárias mal ajustadas; rouquidão que não desaparece; dificuldade de engolir e nódulos no pescoço são sinais que não
devem ser ignorados por nenhum profissional de saúde.
A prevenção desses cânceres, contudo, passa necessariamente pelo enfrentamento tanto do tabagismo, quanto do alcoolismo.
Vale lembrar que a contaminação pelo vírus do papiloma humano (HPV) é outro fator de risco para o desenvolvimento de
alguns tumores de cabeça e pescoço. Sobretudo os orofaríngeos, que envolvem as amígdalas e a base da língua. A infecção,
nesse caso, se dá por meio do sexo oral desprotegido.
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